domingo, 5 de abril de 2009

Vem depressa meu Torrãozinho



Meu torrãozinho de açúcar, andas por La Manga a divertir-te, mas estás-me a fazer tanta falta…
Espero que venhas muito feliz e com algo mais na tua vida que te faça muito, muito feliz!
Estás a fazer-me falta porquê? Porque precisava de desabafar com alguém, precisava de um ombro onde chorar e que não me julgasse, apenas que me deixasse chorar até não haver mais lágrimas por derramar…sei que levaria tempo, mas sei que terias esse tempo para mim, terias esse tempo para me compreender e ao menos ouvir, menos que só dissesse besteiras, mesmo que não dissesse coisa com coisa.
Assim, tenho de esperar que regresses e aguentar esta dor dentro do meu peito e tentar não rebentar até regressares. Estou sem forças, tenho o coração feito em pedaços, tenho os olhos inchados de chorar, dói-me a cabeça de tanto evitar chorar, dói-me o espírito de tanto pensar e sofrer.
Estou a ser atacada, atacada por monstros maus que invadem os sonhos de uma noite tranquila, atacada pelos dragões que deixam as princesas viver livremente e me vêem fazer mal, estou a ser mordida por um bando de cães ferozes que corre atrás de mim como se fosse um gato moribundo, estou a ser pisada por gigantes que por tão altos, não me vêm e esborracham-me como se de uma formiga se tratasse. Estão a corroer-me por dentro, estão me desfazer tão facilmente como se desfaz um pouco de algodão doce na boca…
Regressa depressa e vem-me ajudar a sair deste vale escuro onde todos me fazem mal, onde estou encurralada sem saber o que fazer!

O teu café de Viena precisa de ti minha Marisinha!